quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A evolução (ou talvez o contrario)

Uma música que descreve bem algo em que já ando a pensar a algum tempo... Com o passar dos anos várias coisas que fazíamos na infância passam a ser mal vistas...

Alguns exemplos simples são o arrotar ou espreguiçar (que se acha tão giro num bebé) passa a ser visto como uma extrema falta de educação ou o conviver a sós e brincar com o nosso amigo ou familiar do sexo oposto que sempre foi como um(a) irmão(ã) para nós ao chegar aos princípios da puberdade passa ser a visto como algo potencialmente sexual e errado.

E ainda pior é a “proibição” de se ter uma identidade, de se poder ter ideias próprias. Cada vez mais somos um reflexo de uma sociedade que nos castra e nos “ standardariza”. Toda e qualquer opinião é mal vista, as decisões postas em causa se não forem as “politicamente correctas”…

Em que máquinas desprovidas de emoções próprias nos estamos a tornar?





When I was young, it seemed that life was so wonderful,
a miracle, oh it was beautiful, magical.
And all the birds in the trees, well they'd be singing so happily,
oh joyfully, oh playfully watching me.
But then they sent me away to teach me how to be sensible,
logical, oh responsible, practical.
And then they showed me a world where I could be so dependable,
oh clinical, oh intellectual, cynical.

There are times when all the world's asleep,
the questions run too deep
for such a simple man.
Won't you please, please tell me what we've learned
I know it sounds absurd
but please tell me who I am
I said now watch what you say they'll be calling you a radical,
a liberal, oh fanatical, criminal.
Won't you sign up your name, we'd like to feel you're
acceptable, respectable, oh presentable, a vegetable!
Oh Take it take it yeah!

But at night, when all the world's asleep,
the questions run so deep
for such a simple man.
Won't you please, please tell me what we've learned
I know it sounds absurd
but please tell me who I am,
Who I am x 3 !!!

Who knows who's so logical.