sexta-feira, 29 de maio de 2009

Pensamento do dia: Palavras multi-usos...

E eis após uma longa e árdua investigação de dois minutos chego à conclusão que as duas palavras mais versáteis na língua portuguesa não são o puxe e empurre, apesar de terem a grande capacidade de abrirem e fecharem muitas portas. Sim e não também têm inúmeros usos e são igualmente versáteis mas as palavras a que me refiro são merda e caralho.

Ora pensemos, até pode haver imensas portas e terem puxe e empurre é sem duvida imensamente útil mas não passa disso…

O sim e não são óptimos para respostas curtas e directas e não deixam margem para duvidas mas mais uma vez, limitam-se a serem usados como respostas…

Agora vamos pensar em merda e caralho… Tem inúmeros usos como passarei a demonstrar:

Para começar, representar o que vos vai agora na ideia:

“O que caralho vai na cabeça deste gajo!” ou “Que merda é que este gajo esta para aqui a falar?”

Depois de verem este vídeo:

“Com um caralho” ou “O que é esta merda?”

Ou então depois deste vídeo:

“Ei, com um caralho, ri-me” ou “Esta merda teve piada”

Agora o que vos vai na ideia depois de pensarem muito no assunto (ou seja, 30 segundos):

“Este caralho tem a sua lógica” ou “Esta merda até bate certo”

E com esta merda termino mais um pensamento onde não se aprendeu um caralho que seja :p

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Pensamento do dia: Sarcasmo

O sarcasmo é algo maravilhoso…

Graças a ele posso dizer uma verdade desagradável a alguém e ainda conseguir que se ria (e com a vantagem de acabar sempre por ficar a pensar se eu estaria a brincar ou não).

Como gosto de ser sempre sincero :p


terça-feira, 12 de maio de 2009

Pensamento do dia: Os amigos

Antes de mais, há que saber o que são os amigos. Eu não chamo amigo a toda a gente que conheço, existem os amigos, os familiares, os colegas (de trabalho, de escola, de curso, etc.) e os conhecidos.
Posso dizer que tenho poucos amigos, os dedos das mãos chegam e sobram para os contar mas uma vez li uma frase de Aristóteles que cito: "Ter muitos amigos é não ter nenhum", e não é que o homem até tem a sua razão? Qual é o interesse de se ter muitos “amigos” se quando se esta num momento de apuros nenhum vai nos ajudar? Não é preferível saber que quando se esta aflito alguém nos há-de ajudar?
Sem dúvida que isso me faz sentir melhor pelo facto de não ter muita gente a quem chamo amigo.

domingo, 3 de maio de 2009

Pensamento do dia: Deus ou deus?

E agora um tema que poderá chocar as mentes dos menos abertos à discussão de temas sensíveis, pelo que se for o caso do leitor, agradeço que se retire com a maior brevidade possível…

Pois bem, a dúvida que se coloca é tão simples quanto esta:
Será que existe alguém lá em cima, vida após a morte, um inferno controlado por um anjo renegado?

Apesar de ter tido uma infância onde aprendi religião mas não a católica, motivo pelo qual não fiz a catequese e supostamente possuo o
pecado original no corpo visto que não ter sido baptizado, com o passar dos anos comecei a não me conseguir acreditar e a colocar em dúvida todas as teorias e praticas religiosas…

Existem várias religiões e deuses, crenças e ditos para todos os gostos e feitios apesar de algumas terem como base o mesmo ídolo. Mas como os gostos não são limitados à crença de um ser superior, também há quem defenda que a ciência é a resposta para tudo o que existe e que foi um fenómeno de seu nome
"Big Bang" que desencadeou a vida neste terceiro calhau a contar do sol “plantado”.

Como alguém que precisa de ver para crer, vejo-me como um agnóstico, alguém que não sabe no que se acreditar pois não tem provas de qual dos caminhos é o correcto e apesar de eu ambicionar um dia ver esta dúvida resolvida creio que não viverei tempo o suficiente para tal…

E agora uma música referente ao tema: XTC - Dear God



Dear god,
Hope you got the letter,
And I pray you can make it better down here.
I dont mean a big reduction in the price of beer,
But all the people that you made in your image,
See them starving on their feet,
cause they dont get enough to eat

From god,
I cant believe in you.

Dear god,
Sorry to disturb you,
But I feel that I should be heard loud and clear.
We all need a big reduction in amount of tears,
And all the people that you made in your image,
See them fighting in the street,
cause they cant make opinions meet,
About god,
I cant believe in you.

Did you make disease, and the diamond blue?
Did you make mankind after we made you?
And the devil too!

Dear god,
Dont know if you noticed,
But your name is on a lot of quotes in this book.
Us crazy humans wrote it, you should take a look,
And all the people that you made in your image,
Still believing that junk is true.
Well I know it aint and so do you,
Dear god,
I cant believe in,
I dont believe in,

I wont believe in heaven and hell.
No saints, no sinners,
No devil as well.
No pearly gates, no thorny crown.
Youre always letting us humans down.
The wars you bring, the babes you drown.
Those lost at sea and never found,
And its the same the whole world round.
The hurt I see helps to compound,
That the father, son and holy ghost,
Is just somebodys unholy hoax,
And if youre up there youll perceive,
That my hearts here upon my sleeve.
If theres one thing I dont believe in...

Its you,
Dear god.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Pensamento do dia: FDP do cupido!

Como primeiro post no blog, o ultimo texto (e pensamento) que escrevi...

Nunca imaginei que quando li que “Os dardos do cupido doem mais a tirar fora do que a entrar” que fosse comprovar essa dolorosa teoria ao pormenor nem tão cedo...

Mas sim, é a verdade. Amar é óptimo enquanto dura mas péssima no seu final especialmente quando na companhia da nossa “amiga” solidão começamos a fazer uma introspecção do que se passou e chegamos à horrível conclusão que de facto houve amor na relação mas apenas de um dos lados.

Quando assim é, começa-se a ver todos os pormenores que se desejava que tivessem passado ao lado mas que na realidade vimos e tentamos ignorar, ou para ser devidamente exacto, IGNORAMOS, mas que nos estavam antecipadamente a alertar para a nossa colossal imbecilidade mas da qual só temos noção com as dores dos acima referidos dardos a sair.
A conclusão a que chego é simples, o amor nada tem a haver com raciocínio nem prazer, é algo tão ilógico que creio nunca ser capaz de um dia o entender e todo o tempo perdido nessa cruzada por encontrar algo com sentido é um desperdício e nem o ódio o cura, apenas um novo amor mais forte, o que é sempre difícil de encontrar, é capaz de curar um amor que acabou mal e aliviar a dor dos dardos a sair com o doce e anestesiante prazer de uns novos a entrar...

Original de sexta-feira, 10 de Abril de 2009
Listening to: The Prodigy – Invaders Must Die (Album)